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Solues so complexas, mas exequveis, diz presidente do Ciesp durante frum para discutir a indstria no Brasil
24/07/2024
Reforma tributria foi um dos pontos fortes do debate durante o frum; apesar de ser considerado avano, o Projeto de Lei Complementar gera questionamentos
As solues para a reindustrializao do Brasil so complexas, mas exequveis na avaliao de Rafael Cervone, presidente do Ciesp (Centro das Indstrias do Estado de So Paulo). A declarao foi dada na manh desta tera (23), em So Paulo, durante o frum A Indstria no Brasil hoje e amanh, organizado pelo jornal O Estado de So Paulo, com apoio de Fiesp, Ciesp, Firjan e CNI.
Durante seu discurso na abertura do evento, Cervone relembrou que a indstria chegou a representar 22% do PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro) nos anos 80, mas que hoje o ndice gira em torno de 12% apenas. Para ele, o chamado Custo Brasil, a dificuldade para conseguir crdito e investimentos, a insegurana jurdica, os ciclos longos de juros elevados, o desequilbrio fiscal e a falta de poltica de longo prazo fizeram com que o setor retrocedesse e perdesse competitividade.
Ele lembra que os impostos e outros fatores tm grande peso para a atividade industrial, que demanda altos nveis de investimentos em tecnologia, mquinas, equipamentos e capital humano.
O presidente do Ciesp disse acreditar que as solues para a reindustrializao passam pela educao, pelo contnuo aprimoramento do conhecimento, pelas mudanas de mindset, pelo desenvolvimento de materiais avanados, pelo trabalho em rede, pelo reposicionamento das cadeias globais e regionais de fornecimento, alm da modernizao, ganhos de produtividade e desenvolvimento sustentvel atravs da economia circular. Estes so fatores determinantes para impulsionar a economia, deixarmos de andar de lado e acendermos ao patamar das naes de alta renda, afirmou Cervone.
O presidente da Fiesp, Josu Gomes, lembrou que a indstria fundamental para o desenvolvimento de um pas com dimenses continentais como o Brasil. Para ele, a indstria tem papel preponderante no aumento de produtividade na economia como um todo, mas, acima de tudo na produo de inovao e desenvolvimento tecnolgico.
Reforma Tributria
O tema da reforma tributria foi um dos pontos fortes do frum. Cervone manifestou preocupao com as excees contempladas pelo Projeto de Lei Complementar que inicia a regulamentao da reforma tributria. Apesar do avano, ele lembra que o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) poderia ter valor muito menor do que o estimado de 26,5% previstos. Esperamos que a reforma tributria corrija essa distoro [com a indstria], mas, neste contexto, muito nos preocupa assistir a incluso de tantas excees no projeto de lei de sua regulamentao em curso no congresso nacional. Ser o segundo maior Imposto de Valor Agregado no mundo, atrs apenas da Hungria, disse o presidente do Ciesp.
J a consultora para o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) Melina Rocha chamou a ateno para a implantao de um mecanismo inovador chamado split payment ou pagamento dividido. Por este novo sistema, o valor do Imposto sobre Bens e Servios (IBS) separado do valor da venda no momento da compra. De acordo com ela, a novidade vai possibilitar uma reduo da evaso fiscal, das fraudes e, consequentemente, da alquota cobrada das indstrias. Eu acredito que v ser um modelo internacional para a reduo de fraudes e para manter uma alquota mais baixa. Ser uma inovao em termos mundiais. Segundo ela, a Europa j tentou implantar este mecanismo, mas no teve sucesso por questes como o fato de ainda no contar com um sistema slido de Nota Fiscal Eletrnica.
Na reta final do frum, Mrio Bernardini, assessor da presidncia da Abimaq e conselheiro Cosec-Fiesp, exps sua crtica reforma, que diz respeito ao tempo estimado para que haja impactos efetivos junto economia. Para ele, o Brasil tem pressa e precisa fazer logo as mudanas propostas, caso tenha convico sobre elas. a maior crtica que fao reforma tributria. uma coisa esquisita que a ela comece a gerar resultados s em 2033, quando muito do que hoje est sendo debatido j ter sido mudado por administraes subsequentes. So dois presidentes, dois mandatos at l. Tudo o que bom tem que ser feito logo, disse Bernardini.
Informaes para a imprensa:
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO CIESP SOROCABA
Press Office Comunicao Integrada
Diretora executiva: Carla Acquaviva - (15) 99760.4004
carla@vpocomunicacao.com.br
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO CIESP
Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicao
Adriana Matiuzo Mtb 4.136 PR99 (11) 9 5158-6921
Crdito foto: Imprensa Ciesp
Reforma tributria foi um dos pontos fortes do debate durante o frum; apesar de ser considerado avano, o Projeto de Lei Complementar gera questionamentos
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As solues para a reindustrializao do Brasil so complexas, mas exequveis na avaliao de Rafael Cervone, presidente do Ciesp (Centro das Indstrias do Estado de So Paulo). A declarao foi dada na manh desta tera (23), em So Paulo, durante o frum A Indstria no Brasil hoje e amanh, organizado pelo jornal O Estado de So Paulo, com apoio de Fiesp, Ciesp, Firjan e CNI.
Durante seu discurso na abertura do evento, Cervone relembrou que a indstria chegou a representar 22% do PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro) nos anos 80, mas que hoje o ndice gira em torno de 12% apenas. Para ele, o chamado Custo Brasil, a dificuldade para conseguir crdito e investimentos, a insegurana jurdica, os ciclos longos de juros elevados, o desequilbrio fiscal e a falta de poltica de longo prazo fizeram com que o setor retrocedesse e perdesse competitividade.
Ele lembra que os impostos e outros fatores tm grande peso para a atividade industrial, que demanda altos nveis de investimentos em tecnologia, mquinas, equipamentos e capital humano.
O presidente do Ciesp disse acreditar que as solues para a reindustrializao passam pela educao, pelo contnuo aprimoramento do conhecimento, pelas mudanas de mindset, pelo desenvolvimento de materiais avanados, pelo trabalho em rede, pelo reposicionamento das cadeias globais e regionais de fornecimento, alm da modernizao, ganhos de produtividade e desenvolvimento sustentvel atravs da economia circular. Estes so fatores determinantes para impulsionar a economia, deixarmos de andar de lado e acendermos ao patamar das naes de alta renda, afirmou Cervone.
O presidente da Fiesp, Josu Gomes, lembrou que a indstria fundamental para o desenvolvimento de um pas com dimenses continentais como o Brasil. Para ele, a indstria tem papel preponderante no aumento de produtividade na economia como um todo, mas, acima de tudo na produo de inovao e desenvolvimento tecnolgico.
Reforma Tributria
O tema da reforma tributria foi um dos pontos fortes do frum. Cervone manifestou preocupao com as excees contempladas pelo Projeto de Lei Complementar que inicia a regulamentao da reforma tributria. Apesar do avano, ele lembra que o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) poderia ter valor muito menor do que o estimado de 26,5% previstos. Esperamos que a reforma tributria corrija essa distoro [com a indstria], mas, neste contexto, muito nos preocupa assistir a incluso de tantas excees no projeto de lei de sua regulamentao em curso no congresso nacional. Ser o segundo maior Imposto de Valor Agregado no mundo, atrs apenas da Hungria, disse o presidente do Ciesp.
J a consultora para o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) Melina Rocha chamou a ateno para a implantao de um mecanismo inovador chamado split payment ou pagamento dividido. Por este novo sistema, o valor do Imposto sobre Bens e Servios (IBS) separado do valor da venda no momento da compra. De acordo com ela, a novidade vai possibilitar uma reduo da evaso fiscal, das fraudes e, consequentemente, da alquota cobrada das indstrias. Eu acredito que v ser um modelo internacional para a reduo de fraudes e para manter uma alquota mais baixa. Ser uma inovao em termos mundiais. Segundo ela, a Europa j tentou implantar este mecanismo, mas no teve sucesso por questes como o fato de ainda no contar com um sistema slido de Nota Fiscal Eletrnica.
Na reta final do frum, Mrio Bernardini, assessor da presidncia da Abimaq e conselheiro Cosec-Fiesp, exps sua crtica reforma, que diz respeito ao tempo estimado para que haja impactos efetivos junto economia. Para ele, o Brasil tem pressa e precisa fazer logo as mudanas propostas, caso tenha convico sobre elas. a maior crtica que fao reforma tributria. uma coisa esquisita que a ela comece a gerar resultados s em 2033, quando muito do que hoje est sendo debatido j ter sido mudado por administraes subsequentes. So dois presidentes, dois mandatos at l. Tudo o que bom tem que ser feito logo, disse Bernardini.
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