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O papel da indstria para transformar diretrizes do B20 em desenvolvimento
11/02/2025
Por Rafael Cervone*
Ao presidir o G20 em 2024, o Brasil criou uma oportunidade para que o B20, brao da iniciativa privada no contexto da organizao, elaborasse uma consistente agenda referente ao advento de uma economia mais sustentvel e inclusiva. Sob a liderana da Confederao Nacional da Indstria (CNI) e com apoio do Boston Consulting Group, o grupo produziu uma agenda robusta para alinhar o universo corporativo s demandas globais e locais.
O B20 consolidou suas recomendaes em trs grandes eixos temticos: Fortalecimento de Vantagens Competitivas, Fomento a Novos Potenciais e Promoo de Viabilizadores Estratgicos. No centro dessas discusses est a indstria, que desempenha um papel primordial na transformao da economia brasileira. Mais do que um agente econmico, o setor tem a capacidade de liderar a transio rumo a uma produo mais sustentvel, promovendo solues inovadoras em energia limpa, economia circular e descarbonizao.
Penso que no eixo de Fortalecimento de Vantagens Competitivas, a indstria possa consolidar seu protagonismo ao investir em insumos como biocombustveis e eletricidade de fontes elica e solar, num processo de substituio energtica. Alm disso, a racionalizao do consumo de recursos como gua, por exemplo, e a adoo de prticas sustentveis so passos fundamentais para consolidar nosso pas como exemplo de solues fabris de baixo carbono.
O Fomento a Novos Potenciais aponta para a necessidade de avanos em reas como inteligncia artificial, economia circular e formao de competncias digitais. A indstria tem boas condies para liderar esses movimentos, tanto pela capacidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento, quanto pela grande escala de sua produo. A adoo de tecnologias de IA aumenta a produtividade e abre espao para solues inovadoras em gesto de recursos, manufatura avanada e reduo dos desperdcios. Simultaneamente, a economia circular alavanca o reaproveitamento de materiais, reduzindo o impacto ambiental e maximizando o uso de insumos naturais.
A indstria tambm pode ser protagonista quanto ao avano do terceiro eixo, ou seja, a Promoo de Viabilizadores Estratgicos. Nesse sentido, investir em infraestrutura adaptada aos desafios climticos e socioeconmicos no apenas uma questo de competitividade, mas tambm de sobrevivncia em longo prazo. Ao mesmo tempo, o setor tem a oportunidade de estabelecer uma cadeia de suprimentos mais inclusiva e eficiente, com iniciativas que contemplem, em todos os segmentos, a diversidade, equidade, incluso social e digitalizao da economia. Esses elementos so cruciais para garantir uma insero competitiva que atenda s exigncias da sociedade e do mercado global, posicionando o Brasil como player estratgico.
Os trs eixos definidos pelo B20 desdobram-se em 10 pautas prioritrias: Promoo de combustveis do futuro; Financiamento de projetos de descarbonizao em cadeias industriais; Modelos financeiros para agricultura sustentvel; Desenvolvimento de inteligncia artificial e infraestrutura de data centers; Estabelecimento do mercado brasileiro de carbono; Promoo de economia circular; Reduo de medidas restritivas contra exportaes brasileiras; Igualdade de gnero no mercado de trabalho; Treinamento profissional para competncias digitais; e Planejamento de infraestrutura de resilincia.
Essas iniciativas s sero possveis com o envolvimento ativo da indstria, que deve atuar como catalisadora das transformaes, cujo xito requer estreita cooperao entre empresas, governos e sociedade civil. Cabe ao governo proporcionar as condies de competitividade e isonomia para que em parceria aconteam os avanos.
A indstria um relevante elo entre esses atores, pois tem capacidade para converter as diretrizes do B20 em aes concretas, promovendo investimentos que alinhem crescimento substantivo do PIB, inovao, bem-estar social e proteo ambiental. A transio para uma economia de baixo carbono e mais inclusiva e a adoo de tecnologias de ponta no so apenas oportunidades, mas tambm determinantes para a competitividade, fomento econmico e fortalecimento da posio do Brasil no cenrio global.
*Rafael Cervone o presidente do Centro das Indstrias do Estado de So Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (Fiesp).
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Por Rafael Cervone*
Ao presidir o G20 em 2024, o Brasil criou uma oportunidade para que o B20, brao da iniciativa privada no contexto da organizao, elaborasse uma consistente agenda referente ao advento de uma economia mais sustentvel e inclusiva. Sob a liderana da Confederao Nacional da Indstria (CNI) e com apoio do Boston Consulting Group, o grupo produziu uma agenda robusta para alinhar o universo corporativo s demandas globais e locais.
O B20 consolidou suas recomendaes em trs grandes eixos temticos: Fortalecimento de Vantagens Competitivas, Fomento a Novos Potenciais e Promoo de Viabilizadores Estratgicos. No centro dessas discusses est a indstria, que desempenha um papel primordial na transformao da economia brasileira. Mais do que um agente econmico, o setor tem a capacidade de liderar a transio rumo a uma produo mais sustentvel, promovendo solues inovadoras em energia limpa, economia circular e descarbonizao.
Penso que no eixo de Fortalecimento de Vantagens Competitivas, a indstria possa consolidar seu protagonismo ao investir em insumos como biocombustveis e eletricidade de fontes elica e solar, num processo de substituio energtica. Alm disso, a racionalizao do consumo de recursos como gua, por exemplo, e a adoo de prticas sustentveis so passos fundamentais para consolidar nosso pas como exemplo de solues fabris de baixo carbono.
O Fomento a Novos Potenciais aponta para a necessidade de avanos em reas como inteligncia artificial, economia circular e formao de competncias digitais. A indstria tem boas condies para liderar esses movimentos, tanto pela capacidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento, quanto pela grande escala de sua produo. A adoo de tecnologias de IA aumenta a produtividade e abre espao para solues inovadoras em gesto de recursos, manufatura avanada e reduo dos desperdcios. Simultaneamente, a economia circular alavanca o reaproveitamento de materiais, reduzindo o impacto ambiental e maximizando o uso de insumos naturais.
A indstria tambm pode ser protagonista quanto ao avano do terceiro eixo, ou seja, a Promoo de Viabilizadores Estratgicos. Nesse sentido, investir em infraestrutura adaptada aos desafios climticos e socioeconmicos no apenas uma questo de competitividade, mas tambm de sobrevivncia em longo prazo. Ao mesmo tempo, o setor tem a oportunidade de estabelecer uma cadeia de suprimentos mais inclusiva e eficiente, com iniciativas que contemplem, em todos os segmentos, a diversidade, equidade, incluso social e digitalizao da economia. Esses elementos so cruciais para garantir uma insero competitiva que atenda s exigncias da sociedade e do mercado global, posicionando o Brasil como player estratgico.
Os trs eixos definidos pelo B20 desdobram-se em 10 pautas prioritrias: Promoo de combustveis do futuro; Financiamento de projetos de descarbonizao em cadeias industriais; Modelos financeiros para agricultura sustentvel; Desenvolvimento de inteligncia artificial e infraestrutura de data centers; Estabelecimento do mercado brasileiro de carbono; Promoo de economia circular; Reduo de medidas restritivas contra exportaes brasileiras; Igualdade de gnero no mercado de trabalho; Treinamento profissional para competncias digitais; e Planejamento de infraestrutura de resilincia.
Essas iniciativas s sero possveis com o envolvimento ativo da indstria, que deve atuar como catalisadora das transformaes, cujo xito requer estreita cooperao entre empresas, governos e sociedade civil. Cabe ao governo proporcionar as condies de competitividade e isonomia para que em parceria aconteam os avanos.
A indstria um relevante elo entre esses atores, pois tem capacidade para converter as diretrizes do B20 em aes concretas, promovendo investimentos que alinhem crescimento substantivo do PIB, inovao, bem-estar social e proteo ambiental. A transio para uma economia de baixo carbono e mais inclusiva e a adoo de tecnologias de ponta no so apenas oportunidades, mas tambm determinantes para a competitividade, fomento econmico e fortalecimento da posio do Brasil no cenrio global.
*Rafael Cervone o presidente do Centro das Indstrias do Estado de So Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (Fiesp).
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